Sem chuva, Castanhão pode chegar a volume morto até dezembro

O Castanhão vai aguardando o que a sorte pode trazer em 2016. Pequenos aportes do rio Jaguaribe, transposição do rio São Francisco, uma reviravolta nas condições climáticas. Sem isso, a cota do açude vai diminuindo até alcançar 71 metros acima do nível do mar. É quando ele atinge o volume morto.
A cota até ontem era de 78,98 metros. No início de janeiro deste ano, o registro foi de 80,03 metros. No último mês, a perda de volume no reservatório foi de 0,5%. Neste ritmo, o volume morto seria atingido em meados de dezembro.
Segundo Fernando Pimentel, coordenador substituto do Complexo Castanhão, mesmo que as águas não cheguem, as ações de gerenciamento e suporte técnico tentarão dar sobrevida ao Castanhão. O problema, porém, recai sobre a qualidade da água. “Logicamente, a qualidade deve comprometer a prática dos criatórios de tilápia”.
Conforme O POVO publicou em novembro de 2015, o secretário estadual dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, apontou o açude Orós (atualmente com 34% do volume) como alternativa ao abastecimento de Fortaleza. À época, ele afirmou que o reservatório poderia ser acionado para a Capital a partir de abril.