Cimento Apodi, em parceria com o SESI, promove formatura dos alunos do Projeto “Construindo o Saber” em Quixeré/CE
17/11/2023

Neste sábado (18/11), a Cimento Apodi, em parceria com o SESI/CE, realiza a cerimônia de diplomação de 20 alunos do Projeto “Construindo o Saber” em Quixeré/CE (168 km de Fortaleza). A formatura acontece na unidade da cimenteira no município, a partir das 9h (Rodovia CE 356, S/N – Km 30 - Distrito Industrial - Bom Sucesso), com a presença de familiares, professores, representantes de autoridades do município e demais convidados.

 A turma é formada por moradores de comunidades e colaboradores da cimenteira. Os alunos concluíram os estudos do Ensino Fundamental e Médio, oferecidos gratuitamente pelo projeto por meio do ensino do “Nova EJA EAD”, com aulas da Educação de Jovens e Adultos. As aulas do projeto iniciaram em novembro de 2022, na mesma sede da fábrica da Cimento Apodi.  

Uma segunda turma do mesmo projeto – com 22 alunos e apoio da Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (AECIPP) – também ganhará cerimônia de formatura no dia 25/11, na fábrica da Cimento Apodi no Pecém (Rodovia CE 422, S/N – Km 3,5 - Catuana).

 

Histórico
Iniciado em 2018, o Projeto “Construindo o Saber” já realizou nove turmas até 2023 nos municípios de Quixeré e Pecém/CE, sendo seis turmas de ensino médio e três de ensino fundamental.

Desse número, 70% dos alunos conseguiram concluir os estudos e se diplomar, de acordo com a especialista em Sustentabilidade, Cybelle Borges.

“A Cimento Apodi já contribuiu com a elevação da escolaridade de mais de 300 pessoas desde 2018, em parceria com Sesi/CE, acreditando na afirmação do educador Paulo Freire, que a educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”, avalia.
 

Um projeto que muda vidas

Os 42 alunos formandos pelo Projeto Construindo o Saber no Ensino Fundamental e Médio são homens e mulheres entre 20 e 60 anos com histórias bem semelhantes quando se trata de Educação: a maioria deixou de prosseguir os estudos na escola regular devido a necessidade de trabalhar para garantir o sustento de si mesmo ou da família. Outros moravam em localidades onde a única escola disponível era a do ensino básico – com necessidade de se mudar caso quisessem prosseguir com os conhecimentos.

“Parei de estudar por volta dos 16 anos porque onde eu morava não tinha como continuar e era necessário vir para Fortaleza. Depois daí veio o trabalho, a responsabilidade com a casa e os três filhos e o tempo foi passando. Tenho muito orgulho de poder, aos 54 anos, terminar os estudos e estar trabalhando numa empresa de guindastes, que exige essa formação. Quero fazer um curso técnico ainda e sempre incentivei as colegas mais novas a buscarem uma faculdade”, diz a aluna e auxiliar de serviços gerais em São Gonçalo do Amarante, Maria da Assunção Moura.

Deixar de ser terceirizado para se tornar empregado fixo é uma realidade para o ajudante de serviços gerais Francisco Igor Ferreira da Cunha (28). Morador da comunidade Serra do Vieira, em Quixeré/CE, casado e pai de uma filha de 3 anos, Igor deverá ser efetivado como colaborador da unidade da Cimento Apodi no município ainda em novembro, após concluir o ensino médio pelo Projeto Construindo o Saber. “Voltar a estudar e concluir o ensino médio foi um sonho realizado. Quero continuar estudando, porque minha meta é fazer um curso técnico em segurança do trabalho. Parei de estudar para trabalhar, mas agora sei como é importante concluir os estudos. Quero o mesmo para minha filha, que ela possa estudar e fazer toda a escola no tempo certo”, diz Igor.

Outro aluno que aliou o trabalho atual com os estudos do ensino fundamental e médio foi o operador terceirizado Ricardo Carneiro Ferreira, de 35 anos. Suas aulas aconteciam em turmas aos sábados, antes de entrar no expediente tarde-noite na unidade da Cimento Apodi em Quixeré. Ele conta que deixou os estudos entre os 15 e 16 anos para poder garantir o próprio sustento.

“Perdi muitas oportunidades de emprego e costumo dizer que agarrei com muita força a chance de finalmente concluir os estudos. Com as aulas, parece que voltei no tempo para finalmente fazer tudo certinho. Está sendo muito gratificante poder se formar e ter a chance de buscar oportunidades melhores no mercado de trabalho”, diz.

Conheça a Metodologia SESI

O “Nova EJA EAD” dá a oportunidade que trabalhadores da indústria possam concluir a Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio), sem nenhum custo, podendo dar prosseguimento à sua vida acadêmica, pleiteando uma formação técnica, ou quem sabe uma graduação, ou até conquistando novos cargos na empresa em que trabalha, além de melhorar a sua autoestima e qualidade de vida.

A Educação de Jovens e Adultos do SESI possui metodologia exclusiva, pois realiza a identificação, reconhecimento e certificação das competências e habilidades que o cidadão desenvolveu ao longo da sua vida, seja na escola, no trabalho ou na vida social, aproveitando aquilo que ele já traz, reduzindo o tempo de curso.

Na primeira etapa, chamada de Reconhecimento de Saberes (RDS) o SESI levantará, por meio de intervenções pedagógicas e preenchimento de instrumentais, o conjunto de competências e habilidades que o aluno já possui, para a partir daí, identificar as que precisarão ser trabalhadas na etapa seguinte.

No segundo momento, chamado Nova EJA EAD, o SESI elaborará um cronograma de estudos, organizado por área do conhecimento, onde o aluno desenvolverá os conhecimentos necessários para a sua certificação. O tempo de estudos dependerá do que o aluno deixou de apresentar na etapa de RDS, podendo variar entre 2 meses e 1 ano e meio.

 

SOBRE A CIMENTO APODI
Idealizada no ano de 2008, a Cimento Apodi é uma joint venture multinacional formada pela participação societária da família Dias Branco e do Grupo Titan, produtor de cimento e materiais de construção, que tem mais de 110 anos de experiência na área industrial, com sede na Grécia.

Presente de forma estratégica no Norte e Nordeste do país, a Cimento Apodi possui duas unidades industriais – sendo um parque industrial de três mil hectares de área em Quixeré/CE, mesorregião do Vale do Jaguaribe, e uma moagem de processamento no Complexo Industrial e Portuário do Pecém/CE. Juntas, as duas unidades têm capacidade para produzir mais de dois milhões de toneladas de cimento ao ano.

A Companhia conta ainda com quatro centrais de concreto, três laboratórios (sendo um de serviços técnicos e dois de cimento), um centro tecnológico (Apodi Expert) e dez Centros de Distribuição posicionados de forma estratégica nas diferentes regiões do país para melhor atender seus clientes. A companhia produz com alto rigor de qualidade uma ampla linha de produtos, o que permite a empresa atender às diferentes necessidades do mercado da construção civil brasileira, com eficiência e responsabilidade socioambiental.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Cimento Apodi