ESG na logística

Os cuidados com o meio ambiente, o social assim como as questões éticas estão ganhando destaque também na logística brasileira, de modo a assegurar não só a sustentabilidade, mas também o bem-estar dos colaboradores e o compliance empresarial, representado pela sigla ESG - “Environmental, Social & Governance”.

Apesar dos desafios da logística com o combustível, manutenção de frota, é possível, sim, implantar programas para ESG, pois deixarão de ser diferencial no futuro, para ser condição de continuidade do negócio. ESG significa mais que ações pontuais, para ser um engajamento no desenvolvimento de um “eco-sistema” empresarial saudável e que se relaciona com tudo à sua volta. Uma das maiores empresas de logística, a Termaco, desenvolve ações pensadas no ESG, são elas: uma frota que é renovada periodicamente que busca trazer ganhos no tocante a economia sustentável, a utilização de equipamentos elétricos na intralogística que não emitem gases poluentes, monitoramento do consumo de combustível através de telemetria para quantificar a emissão de carbono nas operações.

Outro ponto são ações voltadas para o social, pois os empresários têm a missão de contribuir com a sociedade, auxiliando as pessoas na melhoria da qualidade de vida e na inserção do mercado de trabalho. São realizadas práticas de inclusão para a pessoa com deficiência (PcD), a contratação e capacitação no programa Jovem Aprendiz, além de políticas de incentivos fiscais que dão oportunidade de fazer doações às comunidades que estão nos entornos das filiais.

Um dos pilares da Termaco tem sido a governança corporativa que foi desenvolvida através de um conselho de administração que é um órgão colegiado encarregado do processo de decisão da empresa em relação ao seu direcionamento estratégico. Além disso, também mantém um canal aberto da Ouvidoria, para que o público possa ser ouvido e as informações apuradas e tratadas, corrigindo quaisquer desvios que impactem nos valores da organização.

Embora apresente desafios, a aplicação do ESG na logística brasileira pode representar ganhos para as organizações e também para o mundo.

André Arruda é diretor executivo da Termaco Logística.

 

Publicado em Diário do Nordeste, 02 de setembro de 2022.