O presidente da Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp), Eduardo Amaral, foi debatedor no bate papo "O futuro das matrizes energéticas e as perspectivas para o Hidrogênio Verde na economia global" nesta quinta-feira, 29, em evento promovido pelo IBEF Ceará. Com mediação de Luiza Alyne Menezes, executiva de finanças e Diretora Vogal do IBEF, o bate-papo também contou com a participação do sócio da PwC Brasil,  André Correia.

Eduardo Amaral falou inicialmente da intenção do Ceará em se firmar inicialmente como exportador de hidrogênio verde. Sócio do CIPP, o Porto de Roterdã foi escolhido como principal ponto receptor do insumo. 

A empregabilidade nessa nova indústria também será uma demanda. Amaral ressaltou a grande quantidade de mão de obra que poderá ser empregada e também treinada. Além disso, a ZPE também aparece como um diferencial para reduzir custos de exportação do hidrogênio verde. 

Amaral ressaltou ainda a transição energética em diversos segmentos. Ele acredita que a humanidade está em uma jornada que abrirá oportunidades em diversas frentes. 

Adriano Correia destacou da necessidade de descarbonização e de conter o aquecimento global. Ele ressaltou a oportunidade do Brasil de liderar essa jornada. O Ceará aparece bem posicionado nesse sentido pelos esforços feitos internamente, bem como boas condições para exportação e logística. Ele acredita que a curva de desenvolvimento da tecnologia se dará de maneira mais rápida do que outras fontes, como a solar. Dentre os desafios estão regulamentação clara e agilidade para adaptar e evoluir com as regulações.